Experiências envolvendo noções
sensoriais humanas, experiências na área tecnológica e com materiais químicos e
físicos marcaram as apresentações da “Iª Feira Cientistas em Ação”, realizada
na Escola Estadual Leme do Prado, em Ladário.
Das 07 horas da manhã, até às 17 horas
do dia 24 de novembro, os alunos do ensino médio realizaram exposições de seus
experimentos nas áreas de física e química. Os resultados foram surpreendentes e
encantadores. O estímulo à pesquisa foi base de todo o processo construtivo dos
35 trabalhos apresentados pelos alunos do ensino médio da instituição estadual
ladarense.
O projeto foi idealização da professora
Sabrina Clink, que ministra aulas de Química, Atividade Eletiva e Iniciação
Científica na Escola Estadual Leme do Prado. “ A matéria de Iniciação
Científica foi trabalhada por meio de projetos neste ano de 2017, envolvendo
várias outras matérias, inclusive química e física, logo, esses projetos
ganharam amplitude e dedicação dos estudantes, ao ponto que decidimos abrir as
portas da escola para mostrar à comunidade os estudos, experimentos e
resultados obtidos pelos alunos da Escola Estadual Leme do Prado”, explicou a
professora.
Um dos trabalhos que chamou a atenção na
feira foi do grupo de alunos do segundo ano do ensino médio, que desenvolveu um
simulador de reprodução de imagens reais, com uso de celular e de materiais
recicláveis. “Nossa escola já possui em seu planejamento eventos voltados para
o estudo da física e da química, porém, neste ano nossos estudos ganharam
amplitude e fomos desafiados a criar experimentos além dos nossos conteúdos de
sala de aula. Meu grupo acredita que a tecnologia é parte essencial da vida de
todos, logo, decidimos estudar sobre a realidade virtual. Conseguimos montar um
óculos com uso de materiais recicláveis como caixas de papelão, que formaram a
caixa receptora do celular e garrafas pet que foram transformadas em lentes
especiais. Nessa caixa, acoplamos o aparelho de telefone celular. Este aparelho
reproduz imagens que combinadas com as lentes especiais feitas de garrafa pet,
bem como o estímulo sensorial produzido pelo secador de cabelo, e os sons do
vídeo, proporcionam ao telespectador, a sensação de que ele realmente estava no
fundo do mar, no caso, escolhemos imagens de mar para a reprodução do vídeo. O
resultado foi incrível, além do que esperávamos”, frisou o aluno Anthony
Orichuela Evangelista, 16 anos.
A feira ocorreu na quadra esportiva da
escola e reuniu alunos, pais e comunidade local. Foram apresentados os seguintes
experimentos: Livro que não cola com cola; A violeta que desaparece; Bobina de
tesla eletrostática; Pasta de dente de elefante; Separação de Misturas;
Serpentes de faraó; Líquido que quer ser sólido; Geleca magnética; Máquina de
bolha de sabão; Enxergando sua própria voz; Explosão de cores; Amoeba caseira
com amaciante; Holograma; Telepatia do palito; Cachoeira de fumaça; Ilusão de óptica;
Realidade virtual; Ponte de carrinho hidráulico; Tornado luminoso; Lâmpada de
batata; Composição da luz; O segredo da água que não pega fogo; Aceto e isopor;
Barca a vapor; Máquina de choque caseira; Energia sustentável; Globo de Plasma;
Optica geométrica; Movimento direcional; Máquina de refrigerante caseira;
Caneta que produz som e A vela que faz a água subir.
Por: Camila Cavalcante/ DRT-MS 0001450
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