O ensino da Língua Portuguesa, ao
longo da história da Educação brasileira, tem passado por muitas
mudanças, que abrangem desde a definição dos objetos de ensino até os
modos de ensinar. Em relação à alfabetização, as transformações têm sido
realizadas em meio a embates frequentes sobre o que é alfabetizar e
quais são as melhores estratégias para garantir a alfabetização das
crianças.
Abordagens
sintéticas, que privilegiam o treino motor e perceptual, disputam espaço
com abordagens mais enunciativas, que privilegiam a reflexão e a
inserção do aprendiz nas práticas sociais em que a escrita se faz
presente.
No âmbito do Pacto
nacional pela Alfabetização na Idade Certa (doravante PnAIC), adota-se a
abordagem da alfabetização na perspectiva do letramento, na qual se
busca favorecer situações propícias de aprendizagem do funcionamento do
sistema de escrita alfabética, de modo articulado e simultâneo às
aprendizagens relativas aos usos sociais da escrita e da oralidade.
Além
desse pressuposto, defende-se que a alfabetização é o processo em que
as crianças aprendem não somente a ler e a escrever, mas também a falar e
a escutar em diferentes contextos sociais, e que a leitura, a escrita, a
fala e a escuta representam meios de apropriação de conhecimentos
relevantes para a vida.
Seguindo essa trilha, foi realizado, no mês de março de 2017, na sala de
recursos tecnológicos da CRE3-Corumbá, estudo do Caderno 5 PNAIC, com
debates e palestra proferida pela profª Me. Luciene Lemos de Campos,
Gestora Pedagógica da CRE-3, e pela profª Mishelly, técnica da CRE-3 e orientadora de estudos do PNAIC em Corumbá. Participaram dessa sessão de estudos professores da Educação Básica de Corumbá e de Ladário.
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